Virabhadrasana II - Postura do Guerreiro II

Vīrabhadra = herói ou guerreiro virtuoso (encarnação da fúria de Shiva) - āsana = postura

História de Virabhadra

Vira significa herói e bhadra, auspicioso. Era um ser enorme e muito poderoso, com mil braços, três olhos e uma guirlanda de crânios.

Filha do grande rei Daksha, Sati era conhecida por sua beleza e divindade. Ela se apaixona pelo asceta Lord Shiva, o grande mestre dos yoguis. Shiva era manchado de cinzas, mechas emaranhadas adornadas com guirlandas de caveiras não era o noivo ideal para a filha de um rei.

O rei Daksha recusou o pedido de Sati de pegar a mão do senhor Shiva, mas seu amor era forte que ela deixou o reino para se juntar à Ele.

O rei então fez uma grande cerimônia de fogo e todos foram convidados para a cerimônia, exceto Sati e Shiva.

Sati ficou desapontada com o comportamento do pai e ela decidiu ir à cerimônia sem o convite dele. Lord Shiva aconselhou-a a não ir para não ser envergonhada pelo seu pai. Ela foi mesmo assim, e tal como Shiva havia avisado, não foi respeitada.

Sati se jogou nas chamas da fogueira ritualística em resposta ao pai por não aceitar seu casamento com Shiva e não os ter convidado a esse importante festival devocional.

Ao tomar conhecimento da morte de sua esposa, Shiva enfurecido arranca uma mecha de seu cabelo e joga no chão e, dessa energia de fúria que surge o guerreiro Virabhadra.

Uma rajada de poeira e um estrondo ecoam pelos quatro cantos quando Virabhadra se ergue – virabhadrasana I – seu corpo alcançando os céus, seu cabelo flamejante e armas em suas muitas mãos. Com um rugido alto, ele saca sua espada se preparando para o ataque e mirando atentamente seu alvo – virabhadrasana II

Num golpe certeiro, decapita, Daksha, o pai de Sita – virabhadrasana III

Shiva, ao ver as conseqüências da sua avassaladora fúria é envolvido por um sentimento de compaixão e decide usar seu poder para reparar a destruição.

Feliz por estar vivo, Daksha olha agora para Shiva com respeito e reverência. Shiva se retira para sua montanha, Kailasa, onde mergulha em meditação ao encontro de Sati.