Anicca - impermanência

“Quer um Ser totalmente Iluminado tenha surgido no mundo ou não, ainda permanece uma condição firme, um fato imutável e uma lei fixa que todas as formações são impermanentes, sujeitas ao sofrimento, e desprovido de substância." Buda

Sendo uma das características da existência senciente, segundo o budismo, anicca acaba sendo muito importante para meditadores vipassana. Ao observar a mente e o corpo, se experiência diretamente a si , assim percebendo a constante impermanência da vida. Nos deparamos com a falta de controle sobre esse fenômeno e constatamos que ao tentar manipulá-lo caímos no sofrimento. Aceitar anicca pode ser um indício de abertura à todas as vicissitudes da vida permitindo-nos viver mais felizes.

Anicca está entre outras duas características que são: dukkha (sofrimento) e anatta (insubstanciabilidade). Logo, compreender anicca prontamente se compreende dukkha e anatta.

(O meditador) permanece observando o fenômeno do surgimento. . . permanece observando o fenômeno do falecimento. . . permanece observando o fenômeno de surgir e desaparecer

Considerar as experiências sensoriais com os olhos, ouvidos, nariz, boca como realmente são e na sua sabedoria, tornar o buscador livre da insatisfação da natureza impermanente da vida. Buda faz uma distinção nítida entre saber por boatos e por percepção pessoal. Pode-se ser um sutavā , ou seja, alguém que ouviu falar do Dhamma e o aceita pela fé ou talvez intelectualmente. Essa aceitação, no entanto, é insuficiente para libertar alguém do ciclo de sofrimento. Para alcançar a liberação, a pessoa deve ver a verdade por si mesma, deve experimentá-la diretamente dentro de si mesma. Isso é o que a meditação Vipassana nos permite fazer.

Observar nossas sensações nos liberta dos sofrimentos e somente pela experiência podemos chegar neste Estado. As sensações do corpo seriam as expressões mais palpáveis da característica de anicca. Assim, tornando mais aceitáveis desta realidade da vida, não só pelo intelecto mas por uma experiência direta.

O meditador permanece experimentando a impermanência das sensações no corpo, seu surgimento, queda e cessação, e o abandono delas. Ao fazê-lo, seu condicionamento subjacente de desejo é abandonado. Da mesma forma, quando experimenta sensações desagradáveis ​​no corpo, seu condicionamento subjacente de aversão é abandonado; e quando ele experimenta sensações neutras no corpo, seu condicionamento subjacente de ignorância é abandonado.

Uma das mensagens mais importantes de Buda para o mundo é esta compreensão de anicca como meio para libertação.

"Todas as coisas criadas são impermanentes."

trecho do site em itálico : https://www-vridhamma-org.translate.goog/node/2489?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=sc